domingo, novembro 12, 2006

 

Errar é humano; insistir no erro é burrice


 



Como era de se esperar, foi só o Galo subir pra Série A que seu presidente incompetente, corrupto, inepto e desastrado resolveu reaparecer, propondo sua reeleição por mais 3 anos. Quer levar os méritos por essa "conquista" que, como qualquer portador de meio cérebro sabe, é apenas uma correção tardia de uma imensa cagada, que foi o rebaixamento do time em 2005 por ação e inação dessa mesmíssima diretoria.

Agora quer o título. Depois de 6 anos sem nada, o torcedor atleticano é iludido a pensar que um troféu da Série B do Brasileiro vale alguma coisa.

Penso que, de tudo de ruim que aconteceu ao Galo desde que esse maldito senhor assumiu a presidência do clube em 2002, o pior é ver o Atlético Mineiro se apequenar, se mediocrizar. Me lembro de um jogo do Mineiro de 2005, contra o Valério no Mineirão, em que o Galo perdeu e saiu reclamando da arbitragem. Ou na elaboração da tabela do Mineiro deste ano, em que o Sérgio Coelho reclamou da tabela. Ou na transformação do time em peneira de empresários, tipo Juan Figger, principalmente de 2004 pra cá, quando um caminhão de jogadores passou e deixou o Atlético exibindo péssimo futebol enquanto mamavam nas tetas magras do alvi-negro.

Reeleger Ricardo Guimarães é coroar a mediocridade, é achar que só o fato de figurar na Série A sem cair já é o bastante, é achar que o Galo, mesmo com a mais presente torcida de Minas, não é auto-sustentável e depende do dinheiro sujo de um banqueiro para "bancar" suas despesas.

Sinceramente, se eu soubesse que ia ser assim, teria feito como os comunas fizeram na Copa de 1970: teria torcido contra. É melhor mais 1 ano de Série B, do que 3 com Ricardo Guimarães/Ziza Valadares/Kalil e cia. limitada.

E a imprensa esportiva mineira, como sempre, curva-se até aparecer o cofrinho, ou um pouco mais. Vide este manifesto, certamente escrito por um Jaeci Carvalho da vida, defendendo a reeleição de Ricardo Guimarães. É bom que, assim, o Estado de Minas garante a verba publicitária do banco dele, e daquele carequinha que vivia passeando em Brasília...

 

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domingo, outubro 15, 2006

 

Bolsa-Torcida


 

Depois da (suada) vitória do Atlético Mineiro contra o Brasiliense na rodada passada, a diretoria do clube anunciou que iria disponibilizar ônibus e até ingressos para a partida seguinte, contra o Santo André, no ABC Paulista, para que a torcida atleticana pudesse também estar presente aos normalmente pacatos domínios do adversário.

Ficou a cargo das torcidas organizadas, em especial a Galoucura - que anda de beijos e abraços com a gestão de Ricardo Guimarães - selecionar a dedo os torcedores que iam viajar às custas do mirrado dinheiro do Galo.

Detalhe: ao final deste ano, haverá eleições para Presidente do clube. Advinha quem a Galoucura e as organizadas que viajaram de graça vão apoiar?

Gozado que eu não vi ninguém, NINGUÉM da imprensa mineira, denunciando esta suspeita "generosidade" da diretoria atleticana às vésperas das eleições. Preferiram participar do "oba-oba" que acompanha a subida do time à Série A.

O pior é que, até alguns anos atrás, a Galoucura permanecia como uma das únicas torcidas uniformizadas idependentes do País, no sentido de não precisar de apoio ou benesses da diretoria ou grupos de conselheiros do clube. A Galoucura se sustentava apenas com merchandising - venda de camisas, bonés, etc. Hoje, ela foi reduzida a uma espécie de "braço armado" da atual diretoria do clube. Resta saber qual será sua atitude caso os ventos mudem na diretoria do Alvi-Negro.

 

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quinta-feira, outubro 12, 2006

 

 

Atletico-MG 2x3 Flamengo (Copa União 1987)


Limpando (um pouco) a poeira por aqui.

Este é um dos primeiros jogos que eu me lembro de ter assistido (tinha 7 anos). E a primeira de muitas decepções com meu lazarento Galo.

Reparem no pênalti escandaloso que o zagueiro do Galo comete no segundo tempo (quando ainda estava 2 a 0), um carrinho por trás, que o juizão deixou passar. Destas coisas os atleticanos não lembram. Já quando é do lado de lá...

 

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quarta-feira, agosto 09, 2006

 

 

Rogério Ceni discutindo com jornalista no ar


No programa Arena do SporTV, a jornalista Milly Lacombe acusou o goleiro Rogério Ceni de ter falsificado uma assinatura para forçar sua transferência do São Paulo para o Arsenal, em 2001.

Pouco depois, o próprio Rogério ligou pro programa e esculhambou a jornalista, que teve que voltar atrás e tentar desmentir o que havia dito. Rogério Ceni deu a entender que vai rolar processo por calúnia e difamação.

O goleiro se comportou de maneira correta e inteligente diante de imprensa anti-ética. Recusou os convites-armadilhas do Cléber Machado e da Milly de "se explicar", afinal, quem faz a acusação é quem tem que provar.

Que fique a lição para todos os jornalistas que gostam de acusar e difamar sem provas, e a dica para todos que caírem vítimas desse tipo de jornalismo.

 

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domingo, julho 30, 2006

 

 

Campeonato Brasileiro 1994 - Atlético 3x2 Corinthians


Saudosos tempos em que o Atlético "morria na praia". Três gols do então promissor "Reinaldinho".

Reparem a narração do Gagá Bueno. Parece que tá narrando um jogo do Corinthians pela Libertadores contra um time argentino.

 

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Alarme Falso


 

Um cinegrafista tã-tã da Rede Minas viu o Alexandre Kalil caído num dos túneis do Mineirão e foi falar na Itatiaia que o Presidente do Conselho Deliberativo do Atlético tinha sido "agredido por torcedores imbecis" e estava caído, inerte, precisando de socorro.

Minutos depois a própria Itatiaia desfez o engano: não foi surra não. O Kalil caiu sozinho. Foi a emoção do gol no finalzinho, disseram. Sei...

Dessa "emoção" aí eu quero uma bem gelada...

 

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sexta-feira, julho 14, 2006

 

De volta à realidade


 

Bem, é hora de esquecer o Zidane, o Zambrotta, o Luís Figo e o Schweisteiger (será que eu acertei?) e voltar à nossa realidade: Bilu, Marinho, Rafael Miranda e Ari.

É hora de aterrisar e lembrar de Ricardo Guimarães e Ziza Valadares, fantasmas malditos que insistem em nos atormentar.

E, se na Copa do Mundo, nos portamos com indiferença perante a disputa entre "Les Bleus" e "L'Azzurra" pelo caneco, cá na Pindorama nos desesperamos ao ver outro time de azul caminhando a passos largos para o título, enquanto aspiramos por voltar a ter uma chance de ao menos participar da elite.

Como diria aquela cantora dos anos 80 cujo nome esqueci (acho que era a Rossana): "Não está sendo fácil!"

 

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sábado, julho 01, 2006

 

Pelo menos este Galo ganha!


 

 

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quarta-feira, junho 14, 2006

 

Jogo dos cinco erros


 

Andei dizendo isso em mesas de boteco na última semana, e devia ter postado aqui no SóMambaia antes do Brasil x Croácia de ontem só pra não me chamarem de oportunista.

O oba-oba, a tietagem e a badulação explícita impediram uma reflexão mais sóbria por parte da imprensa esportiva brasileira sobre as cagadas da CBF e de Parreira na preparação da seleção para esta Copa do Mundo. Algumas delas:

1 - Falta de amistosos: Durante todo o ano de 2006 até a Copa, o Brasil só fez 2 amistosos (porque o jogo contra o combinado de Lucerna na verdade foi um jogo-treino com cara de amistoso, pra Globo transmitir), sendo um contra a Rússia em 1º de Março e o outro contra a Nova Zelândia já às vésperas da Copa. O próprio Parreira reconheceu, em algumas entrevistas coletivas, que não queria testar o time contra adversários mais fortes às vésperas da Copa, e sim dar entrosamento, porque a equipe ficou meses sem se reunir. Bem, não se reuniu porque não quis. Na era Zagallo (95-98), a Seleção, pré-classificada para a Copa seguinte, jogava um amistoso a cada virada da Lua. Agora, a CBF está pecando pela falta, não mais por excesso. Será que não quiseram pagar o milionário cachê da CBF-Nike?

2 - Falta de entrosamento no ataque: Em virtude do problema acima, ocorre o de baixo. O festejado "quadrado mágico" Kaká-Ronaldinho-Ronaldo-Adriano jogou junto pouquíssimas vezes em jogos competitivos. Na Copa das Confederações do ano passado, quando o Brasil, depois de uma estréia com derrota pro México, enfiou côco em todo mundo, firmando-se como favorito à Copa do Mundo, Ronalducho não estava. Na conquista da Copa América de 2004, o Brasil jogou com uma espécie de "time B", ocasião em que Adriano conquistou vaga no ataque titular. No jogo contra a Croácia, ficou evidente que Ronaldo e Adriano estavam jogando na mesma faixa de campo, quase se trombando, e quando o Adriano voltava ao meio pra buscar a jogada (o Ronaldo, fora de forma, não voltava quase nunca), faltava qualidade. Só a entrada de Robinho, retornando o ataque à configuração da Copa das Confederações, consertou o time.

3 - Defesa aberta: Em 2002, Felipão sabia que Cafu e Roberto Carlos jogavam como alas nos seus clubes, e que os dois subiam e não voltavam. Para corrigir o problema, montou o time no 3-5-2 para cobrir as laterais, deixando os dois livres pra apoiar o ataque. Em 2006, repete-se o problema, agravado pelo implacável avanço da idade: Roberto Carlos hoje tem 33, e Cafu 36 anos. E o que o Parreira me faz? Mantêm o 4-4-2 de antanho, deixando Lúcio e Juan pra se virar lá atrás. Émerson, quando dá, volta, mas falta-lhe agilidade. Parreira poderia consertar isso escalando o Edmílson, cortado por contusão - não dá pra contar com a sorte sempre. Contra a Croácia, Lúcio e Juan jogaram como nunca, mas é bom não se enganar, pois são apenas limitados. Basta uma atuação ruim de um deles contra um ataque eficiente e o Brasil volta pra casa mais cedo.

4 - Arrogância: Contaminado pelo oba-oba e favoritismo, Parreira falou algumas bobagens em entrevistas que demonstram uma certa displicência em relação à competição. Disse, por exemplo, que sente-se não como um treinador de futebol à frente da Seleção, mas como um "gestor de talentos". Sobre a Argentina, disse não acreditar em uma final entre os 2 gigantes sul-americanos, pois "se Argentina e Brasil seguirem por caminhos vencedores, se enfrentam antes da final" - o que está incorreto. Disse que não tinha acompanhando um amistoso recente da Croácia, mas que já sabia que a Croácia jogava no 4-4-2 (quando, na verdade, é quase um 4-3-3). Enfim, a postura dele é a de quem só precisa sentar e esperar os craques fazerem seu dever.

5 - O técnico: Finalmente, cabe dizer que o principal equívoco da Seleção é justamente o Parreira. Desde a conquista do tetra, há 12 anos, Parreira não se destacou em nenhum dos clubes brasileiros que treinou, conquistando apenas um Campeonato Brasileiro - o da Série C, pelo Fluminense. Fora isso, teve algumas passagens pelo Oriente Médio que enriquecem muito mais o bolso que o currículo de alguém. Técnico por técnico, Felipão seria uma aposta muito melhor, e a CBF, se tirar o escorpião do bolos, podia ter contratado-o de volta com seus Nike-dólares após a derrota de Portugal na final da Eurocopa de 2004. Leão e Wanderley Luxemburgo, apesar de todas as ressalvas que possam caber sobre eles, também são tecnicamente bem superiores ao velho Parreira. Mas a CBF parece querer alguém pacato, típico funcionário público, pra fazer como o antigo Aymoré Moreira: deixar o time jogar enquanto cochila no banco de reservas.

 

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segunda-feira, junho 12, 2006

 

Clichês de começo-de-Copa: "nível técnico tá muito fraco!"


 

A cada 4 anos é a mesma história: a Copa começa e, no terceiro dia, já tem gente exagerando nas análises e soltando pérolas como a aí de cima.

Vai por mim: acompanho Copa do Mundo desde 1990 (apesar de ter vagas lembranças desconexas de 86 que me deixaram com ódio revanchista da França, posteriormente transferido para o coitado do Alain Prost), e é sempre a mesma conversa.

A Copa de 90 ficou conhecida como a do "futebol feio", retranqueiro, com reduzida média de gols. A Irlanda ficou famosa por chegar às quartas-de-final daquela Copa empatando todos os jogos em 1 a 1 ou 0 a 0, até perder pra Itália. Mas, por outro lado, foi uma Copa com Maradona, Caniggia, Van Basten, Gullit, Careca, Müller, Maldini, Klinsman, Lothar Matthaus, Lineker e o futebol alegre do surpreendente Camarões. Sem falar que os poucos azarões não eliminaram os melhores times, possibilitando épicos duelos como Argentina x Brasil, Itália x Argentina, Alemanha x Inglaterra, Holanda x Alemanha e a finalíssima repeteco Argentina x Alemanha.



Pra 94, a FIFA mudou algumas coisas, dando 3 pontos pra vitória, impedindo o recuo pro goleiro e orientando os juízes a punir com mais rigor a violência e o anti-jogo. Mas de novo, reclamaram do futebol feio. De fato, 94 foi uma entressafra de craques jogando sob o calor escaldante do verão americano em horários feitos sob medida pra TV. Mas a Romênia, a Holanda e a Argentina (até Maradona e Caniggia serem pegos no anti-dopping) jogavam bonito. E, quando faltou técnica, houve emoção de sobra, principalmente na dramática final em que Brasil e Itália esbanjaram incompetência.



Quem já reclamava do nível técnico da Copa começou a ter chiliques e piripaques quando a FIFA elevou o número de equipes particantes para 32, ao invés de 24 como antes, abrindo vagas a rodo pra África, Ásia, América Central e do Norte. Teve jornalista que choramingou a primeira fase inteira, tendo que cobrir partidas até então inimagináveis numa Copa do Mundo como EUA x Irã, Jamaica x Japão e Arábia Saudita x África do Sul. Mas embora não houvesse nenhuma equipe excepcional naquela Copa, Holanda, França, Croácia, Iugoslávia, Argentina, Inglaterra e até o Brasil tinham seus momentos de brilho. Sem falar em grandes duelos das quartas-de-final em diante: Argentina x Holanda, Itália x França, Brasil x Holanda e o memorável 3 a 0 imposto pela Croácia na decadente Alemanha. Pena que todo mundo só lembra dessa Copa pra especular sobre o "troço" que Ronaldinho sofreu antes da final.



Veio 2002, e tome a mesma vitrola quebrada. O fato da FIFA sediar o mundial no Japão e Coréia do Sul, dando a 2 seleções meia-boca a cabeça de chave e avacalhando o sorteio todo - possibilitando a criação de um "grupo da morte" ridiculamente difícil foi só o começo do problema. Depois, vieram as arbitragens suspeitas para os times da casa, e os favoritos foram caindo antes da hora. Por outro lado, o Brasil tinha sua melhor seleção em muitos anos, com Rivaldo, Ronaldo e Ronaldinho Gaúcho em grande fase. Uma Copa de um time só ainda assim pode encher os olhos - vide Holanda em 74. Além do Brasil, mas num plano existencial abaixo, podíamos citar a própria Inglaterra e o azarão Senegal como destaques daquele torneio.



É natural que a Copa do Mundo seja disputada num nível técnico um tanto inferior ao que se vê nas milionárias e globalizadas ligas européias. Afinal, os jogadores vêm de uma temporada longa, estão menos entrosados que em seus clubes e jogam priorizando a retranca, já que na Copa toda partida é decisiva e uma derrota, mesmo que na primeira fase, é quase uma garantia de fracasso. Os tempos da Copa do Mundo como única oportunidade de ver os astros do futebol de diferentes países se enfrentando já ficaram para trás há uns 20 anos. É um processo irreversível, exceto se alguém estiver disposto a pagar aos jogadores sul-americanos e africanos a mesma fortuna que ganham em seus clubes para se dedicar somente à seleção e às falidas ligas de seus países.

E parem de reclamar, afinal, quem assiste Campeonato Brasileiro não pode reclamar de nível técnico - ainda mais atleticano, agora acostumado à horrenda Série B.

 

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domingo, junho 11, 2006

 

Copiaram minha idéia!


 

Foi só eu falar, aqui no SóMambaia, que seria uma boa fazer uma camisa 12 pro Rogério Ceni entrar como jogador de linha pra cobrança de pênaltis e o Galvão Bueno já foi perguntar ao Arnaldo César Coelho se tal coisa era possível. O comentarista de arbitragem ficou de pesquisar, afinal, o Ceni foi inscrito na Copa como goleiro.

De fato, a FIFA exige que, dentre os 23 jogadores inscritos por cada seleção participante da Copa, 3 sejam goleiros. Até a Copa de 98, as seleções podiam inscrever 22 jogadores (um a menos que hoje), mas não havia a exigência de 3 goleiros - a maioria levava 3 por precaução, mas algumas achavam que 2 bastavam e levavam um jogador de linha a mais. Talvez incomodada com a possibilidade de uma seleção ficar sem goleiros durante a Copa, a FIFA fixou essa exigência de 3 goleiros a partir de 2002, mas ampliando para 23 o número de inscritos, satisfazendo todas as partes.

Como o Rogério foi inscrito como goleiro, a FIFA poderia "encasquetar" com sua escalação na ponta-direita, por exemplo. Poderia dizer que a delegação brasileira burlou o regulamento, ao inscrever um jogador de linha como goleiro. Claro que isso seria uma grosseira ignorância, já que é público e notório que Rogério Ceni atua como goleiro pela Seleção e pelo São Paulo. Basta explicar que Rogério é um goleiro-atacante.

Aliás, alguém se lembra que o lendário goleiro mexicano Jorge Campos atuou na Copa de 98 usando um uniforme idêntico ao dos jogadores de linha, porém invertido?



Claro, se o time estivesse de verde, ele jogava de branco, e vice-versa. Imagino que a idéia era, dependendo do jogo, tirar algum jogador de linha e colocar o goleiro-reserva, que levaria pro Campos a camisa 1 de linha, para que este "subisse" para o ataque. O Campos fazia isso direto jogando pelo UNAM, na liga mexicana. Só que na Copa do Mundo não tiveram coragem.

 

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sábado, junho 03, 2006

 

Candidato a saco de pancada na Copa: TOGO


 

Togo, o menor e mais obscuro país africano a disputar uma Copa do Mundo, fez um amistoso de preparação nesta sexta-feira contra a seleção de Liechtenstein, em Vaduz, e venceu por um mísero 1 a 0.

Para se ter uma idéia da gravidade da situação: Liechtenstein é um minúsculo principado entre a Suiça e a Áustria, onde vivem 33 mil almas. Ou seja, jogar contra Liechtenstein é mais ou menos como enfrentar uma seleção de Matozinhos (MG).

Bom, vai ver o técnico tava usando o amistoso para testar modificações, jogadores reservas, e não estava preocupado com o resultado. Melhor que seja assim.

 

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quarta-feira, maio 31, 2006

 

Meio cheio ou meio vazio?


 

Galo empata em 0 a 0 com o Guarani de Campinas e cai pra 7ª posição.

Os otimistas vão dizer que o campeonato está bem equilibrado e, graças aos outros resultados da rodada, o Galo está a apenas 4 pontos da liderança.

Os pessimistas vão dizer que o campeonato está bem equilibrado e, graças aos outros resultados da rodada, o Galo está a apenas 4 pontos da ZONA DE REBAIXAMENTO PRA SÉRIE C!

 

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Rogério com a 12... de linha! Por que não?


 

Tenho uma idéia maluca. Podem me xingar, ou ligar pro Galba Veloso.

Mas se eu fosse técnico da seleção ou algum bam-bam-bam da CBF, mandava a Nike fazer pro Rogério Ceni uma camisa 12 de linha. Tipo a que está aí embaixo (da seleção de Futsal):



Alguns times dão a camisa 12 pra jogadores de linha, então não seria tão estranho pra Nike fazer uma camisa 12 pro Ceni. Claro, o Ceni também teria seu uniforme normal de goleiro. A idéia é a seguinte:

14 minutos e meio do segundo tempo da prorrogação de uma partida decisiva da Copa. Tudo caminha pros pênaltis. Digamos que você ainda pode fazer uma substituição. Tá todo mundo com meio palmo de língua pra fora. Você manda o Rogério Ceni assinar a súmula, afinal, ele é um bom batedor de pênalti. Mas não vale a pena sacar o Dida, que é um bom pegador (além do quê, seria uma puta sacanagem tirar o goleiro justamente na hora que ele pode ser o herói do jogo). Aí entra a camisa 12 de linha feita por encomenda da Nike: o Rogério Ceni pode entrar no lugar de um brucutu qualquer que não bate pênalti bem (sei lá, um Lúcio da vida). Elemento surpresa, ninguém vai entender nada! Os minutos de prorrogação restantes o Ceni vai passar no ataque, tentando atrair a marcação (se bem que é perigoso a defesa adversária adotar a tática "esse aí pode deixar que a natureza marca"). Na hora das cobranças, você tem o Dida cobrando e o Ceni entre os batedores. O melhor dos mundos.

Claro, se der errado, vão te chamar de palhaço e dizer que "com futebol não se brinca". Mas não custa sonhar...

 

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Gol de goleiro vale dois?


 

Bom, para agradar o Dr. Rafael e outros leitores que têm chiado contra a esmagadora maioria de posts sobre o Atlético neste blog - ora, o que vocês poderiam esperar de dois atleticanos doentes? - vai aí um vídeo fresquinho de um amistoso realizado nessa terça-feira entre Colômbia (que não vai pra Copa) e Polônia.

Teaser: é um gol de goleiro. Mas não um gol de goleiro como virou moda recentemente, dos seguidores de Ceni, Higuita ou Chilavert que se aventuram no campo de ataque adversário para cobrar faltas, pênaltis ou cabecear escanteios. E sim um gol de goleiro como aqueles que a gente tentava no totó (em alguns planetas conhecido como "pebolim" ou coisa assim): um chutão lá da intermediária que enganou o goleiro adversário no quique da bola.

O autor da façanha é Luís Martinez. Já o peruzeiro do outro lado é o Kuszczak, que para alívio dos poloneses não deve ser o titular na Copa...

 

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domingo, maio 28, 2006

 

Sai Lori, entra Levir


 

Se o nosso companheiro Bruno Caldeira não estivesse limitado por um teclado bichado, diria que contratar Levir quando o Cerezo está clamando por uma chance é desperdício.



Levir Culpi, técnico de número 5.839 da gestão Ricardo Guimarães no Galo. Foto de Paulo Figueiras, do site Superesportes

De toda forma, não deixa de ser um avanço em relação ao antigo treinador. Mas tem que ouvir o que um comentarista da Itatiaia (acho que o Marcelo Abbras) disse: o Levir tem que vir pra treinar o Atlético, e não pra ser "dono" do time. E faz-se necessário um diretor forte, que seja do ramo (não este picareta bigodudo que está aí, mamando nas tetas magras do clube), pra peitar os estrelismos de Levir. Nunca é demais lembrar o famoso caso Levir X Ramón (o Menezes, meia que hoje está no Vasco), em 2002, quando o treinador implicou justamente com o melhor meia-armador do Galo nos últimos anos, só pro Ramón sair do Galo levando uma bolada em FGTS atrasado, e deixando o fraquíssimo Bosco em seu lugar no time titular. Se tivesse um diretor de futebol no Galo na época, ao invés do falastrão Kalil, talvez a história tivesse sido diferente.

Finalmente, há que se dizer que o problema no Atlético é muito mais sério que uma simples mudança de treinador possa solucionar. A mudança tem que ser profunda, começando pelo Sr. Ricardo Guimarães, que já errou tudo o que tinha direito e mais um pouco, passando pela diretoria sem-vergonha e pela cultura nefasta de atrasar salário e fazer dívidas na praça.

 

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sábado, maio 27, 2006

 

Só podia dar nisso: treino da Seleção termina em confusão


 

Entre preparar a Seleção para uma Copa do Mundo e lucrar com o "Show do Futebol Brasileiro - presented by Nike", a CBF fez a segunda opção. Enquanto outras seleções se refugiam do assédio e fazem amistosos mais ou menos exigentes - Gana, por exemplo, jogou contra Turquia, os Estados Unidos perderam pra Marrocos em casa antes de viajar pra Alemanha e a Inglaterra colocou os reservas pra jogar contra Bielo-Rússia - a seleção brasileira (que só vai fazer amistosos contra um combinado de Lucerna e a fraca Nova Zelândia) hospedou-se na cidadezinha suiça de Weggis, que não tem a menor estrutura, muito menos vontade, pra evitar o assédio demasiado dos fãs vindos de toda parte da Europa (principalmente brasileiros). Afinal, o comércio da pequena Weggis deve estar lucrando como nunca com a multidão que a invade em troca de uma foto com Ronaldinho Gaúcho, e que não se importa em pagar 10 Euro no ingresso pra assistir os treinos, aliás já esgotados. De acordo com o site Superesportes, do Estado de Minas, "uma grande feira, com mais de 70 barracas e stands de grandes empresas foi montada em torno do estádio em que a Seleção treinará".



Foto de Fernando Lano - AP

De acordo com Américo Faria, supervisor da CBF, Weggis era na verdade a terceira opção, mas foi escolhida porque ofereceu dinheiro. Quer dizer, Weggis e a CBF lucram às custas de uma preparação decente para a Seleção. Se a grana paga à CBF fosse reinvestida no falido futebol brasileiro (principalmente nos clubes pequenos do interior do País), menos mal. O problema é que ninguém sabe ao certo para onde vai o dinheiro da CBF - só sabemos que o haras de Ricardo Teixeira a cada dia tem um novo sangue-puro.

A mídia, claro, só quer saber de oba-oba e acha até graça nas barangonas invadindo o campo pra abraçar e passar a mão na bunda do Ronaldinho. Mas nosso companheiro de "SóMambaia" Bruno Caldeira já cantou a pedra: se a Seleção não ganhar a Copa, já temos um culpado.

 

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terça-feira, maio 23, 2006

 

A diferença que faz um planejamento


 



Cruzeiro: líder do Brasileiro há 4 rodadas da pausa para a Copa do Mundo.



Atlético: perigando chegar à pausa da Copa fora da zona de acesso para a Série A.

Fotos: Juarez Rodrigues e Emmanuel Pinheiro, "Superesportes"

O Cruzeiro incluiu no seu planejamento, no início do ano, a meta de terminar o 1º semestre do Brasileirão na liderança. Por que essa fixação com "a pausa da Copa"? Porque durante e após a Copa do Mundo o mercado futebolístico mundial fervilha. Além da natural "janela de transferência" desta época, que equivale à pré-temporada das grandes ligas européias (começam em Agosto), muitos medalhões aproveitam a Copa para se aposentar em grande estilo, enquanto jogadores até então desconhecidos dos Trinidad-Tobago da vida viram estrelas da noite pro dia. A agitação e o fluxo de grana decorrente acabam abrindo cobiçadas vagas no futebol europeu para um Wágner, do Cruzeiro, ou um Bruno, do Atlético. De modos que nenhum treinador pode dizer ao certo que elenco terá em mãos quando a Copa terminar, em Julho. Terminar o primeiro semestre bem permite que alguns percalços no recomeço da temporada não comprometam o ano todo.

Para o Galo, o termo "planejamento" não parece fazer muito sentido. Estamos em Maio e o treinador ainda não tem um time acertado. Um Ramón ou um Bruno saindo depois da Copa embaralha ainda mais o quebra-cabeças do Lori. Galo e Cruzeiro têm o luxo de disputar um estadual meia-boca, tendo à sua disposição 8 equipes do interior (tirando o Ipatinga), quase sempre montadas às pressas, pra servir de "sparring" e testar o que quiserem no time ao longo da primeira fase, pare chegar ao Brasileiro e às fases decisivas da Copa do Brasil com o time definido. Mas a diretoria do Galo tem por costume contratar só em cima da hora, sempre privilegiando quantidade, não qualidade. A conclusão é que nada foi aprendido da tragédia de 2005.

O Galo enfrenta o Sport Recife hoje na Ilha do Retiro. Se perder (o que é até o resultado mais provável), pode cair pra oitava posição.

Já diz o velho ditado: quem toma gosto pela Série B pode não sair dela nunca mais (exceto se cair pra C)...

 

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sexta-feira, maio 05, 2006

 

Copa do Brasil: a raspa do tacho


 

Definidas as semi-finais da Copa do Brasil deste ano:

Flamengo x Ipatinga
Fluminense x Vasco da Gama

O Vasco venceu ontem o Volta Redonda por 2 a 1 no São Januário e garantiu a última vaga. O Voltaço esteve classificado durante 4 minutos ontem, quando empatava por 1 a 1 (o jogo em Volta Redonda ficou no 0 a 0), mas levou um gol de Edílson e está fora. Com isso, o Voltaço perdeu a chance de ser o único campeão da Copa do Brasil a não participar de nenhuma das divisões do Campeonato Brasileiro, já que a equipe fez uma campanha ruim no Estadual e não se classificou pra Série C deste ano. Em conseqüência, a boa equipe do interior fluminense deve ser desmontada, já que não terá mais nenhum torneio profissional para disputar até o Carioca do ano que vem. Coisas do futebol brasileio.

Mantendo a escrita dos últimos anos, equipes meia-boca da Série A do Brasileirão, acompanhadas de um ou outro azarão, aproveitam a ausência dos participantes da Libertadores para levar a melhor na Copa. A Copa representa a única chance realista de classificação pra Libertadores do ano seguinte para times como Flamengo e Vasco, que há anos não se acertam e se safam do rebaixamento pra Série B por milagre, ou pelo apito amigo. Se bater o Ipatinga, o Flamengo terá chegado à terceira final de Copa do Brasil desde 2003. Isso em si reflete o baixo nível técnico do torneio.



Rodrigo Posso, goleiro do Ipatinga. Foto de Marcos Michelin, do Superesportes

Já o Ipatinga luta para manter a série de campeões "azarões" da Copa, iniciada pelo Santo André em 2004 e continuada pelo Paulista de Jundiaí em 2005. A diferença é que estas 2 equipes disutam a Série B do Brasileirão, ao passo que o Ipatinga poderá ser o primeiro time da Série C a vencer a Copa - o que seria o mesmo tempo um mérito para o Tigre do Vale do Aço, mas uma vergonha para os times tradicionais.

 

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quarta-feira, maio 03, 2006

 

Receita para um Desastre


 



Mineirão cheio, torcida empolgada, Galo precisando reverter resultado em partida decisiva, todos os seus amigos pé-frios resolveram ir ao estádio...


Enfim, todos os ingredientes para mais um desastre atleticano...

 

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domingo, abril 30, 2006

 

Sonegar Informação é Respeitar o Telespectador?


 

Tem coisas que só a televisão brasileira faz por você...

O Nivaldo Prieto, narrador da Band, estava transmitindo Siena 0 x 3 Juventus (foto abaixo) pelo Campeonato Italiano hoje pela manhã, e durante a partida ia dando os resultados dos demais jogos da rodada. Exceto o de Milan X Livorno. Como se sabe, a duas rodadas do final, somente o Milan poderá tirar o título da Vecchia Signora, que tem 3 pontos de vantagem. Portanto, qualquer gol marcado no jogo do Milan seria fundamental para o desfecho da temporada.

A explicação do Prieto: não ia informar o resultado do jogo do Milan, para que o telespectador pudesse assistir ao VT daquela partida, que seria exibida mais tarde, no mesmo bat-canal, com o suspense de quem não sabe o resultado. Como se qualquer site de futebol da internet (inclusive o da própria Band) não pudesse informar o resultado do jogo (2 a 0 pro Milan) muito antes do VT da Band ir ao ar. Quem não tem acesso à internet, aparentemente, fica refém da grade de programação da Band.

Será correto sonegar informação a quem quer saber só pra manter o suspense de quem não quer saber? Coincidência ou não, entre as duas opções a Band tomou a que lhe seria mais conveniente, ou seja, manter o suspense para aumentar a audiência de seu VT. Compreende-se: os direitos de transmissão da Série A devem estar bem salgados pra se abrir mão do 2º jogo do Domingão.

 

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Illusion, Confusion


 

Foi só o Galo meter 5 cocos no fraquíssimo CRB (eterno candidato ao rebaixamento pra Série C) que a crônica esportiva mineira já começou a se empolgar para o jogo de volta contra o Flamengo na quarta-feira, pela Copa do Brasil, levando consigo a sempre ingênua torcida alvi-negra.

Não é de hoje que a torcida atleticana vive na gangorra entre arroubos de falsa rendenção (como na reação contra o Fortaleza, ou na inútil seqüência de vitórias na reta final do Brasileirão do ano passado) e decepções acachapantes (tipo levar de 3 do Brasiliense ou Democrata de Sete Lagoas). Vão da indignação ao deslumbramento em questão de 2 gols. Em boa parte, essa "inconsciência" do torcedor tem como combustível uma mídia esportiva que não reflete, que desistiu de ser uma "voz ponderada" e se deixou levar na gangorra de altos-e-baixos, sempre com mais baixos que altos.

Espera-se um Mineirão cheio (lotado já seria esperar demais) na quarta-feira, mesmo com o Galo precisando vencer por pelo menos 3 a 0 pra ir às semi-finais. Eu, pelo menos, não acredito. Vejo apenas mais uma decepção à vista, com o Galo perdendo o que pode ser sua última chance de vencer uma Copa do Brasil "esvaziada", já que a partir de 2007 a CBF planeja encaixar também os times da Libertadores na competição

 

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 Os  Autores

 Nikolas Spagnol - Jornalista, atleticano sofredor, tradicional saco de pancadas do futebol de botão e frangueiro de pelada.

 Bruno Caldeira - Publicitário, atleticano sofredor, joga no ataque quando está bêbado e na defesa quando ressaqueado.

 

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